terça-feira, 2 de outubro de 2012

REESCRITA : Chapeuzinho Vermelho e o Caçador Malvado


Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Ela era muito feliz por morar em uma casinha na floresta, vivia conversando com todos os animais e cuidava da natureza com muito carinho
Mas, havia um boato nas redondezas de que um caçador malvado gostava
de entrar na floresta para caçar tudo quanto é bicho. Ficava o dia inteiro dando tiros. Matando vários animais da floresta, e muitos destes animais já estavam em extinção. O caçador matava por divertimento.

E chapeuzinho vermelho, estava muito preocupada com seus amiguinhos da floresta. Porque eles não sabiam se defender deste caçador malvado.

Certo dia, sua mãe a chamou e disse:

_ Filhinha! Preparei uma cestinha com doces deliciosos para você levar para sua vovozinha que mora do outro lado da floresta. Mas cuidado no caminho, vá direto para casa da vovó.
 
Lá se foi a Chapeuzinho Vermelho cantando a mesma canção de sempre:

_ Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar esses doces para vovozinha!!!

 Der repente, ela ouve um tiro!

Ela olha para o lado, e vê um lobo assustado e chorando atrás de uma árvore. A princípio ela tem medo do lobo, mas sente que ele precisa de ajuda. Então ela se aproxima e pergunta a ele:

_ Tudo bem Sr. lobo, o que aconteceu?

E o lobo responde:

_ Olá boa criança! Desculpe ter lhe assustado, sou o lobo guará. Estou me escondendo do caçador malvado, ele já matou quase todos da minha espécie, hoje estou em extinção, e ele esta a minha procura. Ajude-me, por favor!!
Assustada ela disse:
_ Não sei se devo, minha mãe recomendou para que eu tomasse cuidado, e fosse direto para a casa da vovó.
O lobo respondeu:
_ Sua mãe tem toda razão, mas eu e todos os animais da floresta precisamos de ajuda para escapar das armadilhas do caçador malvado, elas são muito perigosas e mortais.
Então chapeuzinho vermelho refletiu e disse:

_ Você tem razão! Além de ser crime matar os animais, eles estão diminuindo, se o caçador continuar com esta matança, eles serão extintos do planeta! Já sei Sr. Lobo! Vamos até a casa da vovó, ela nos ajudará a pensar em uma maneira de nos livrarmos deste caçador malvado.

Chegando a casa da vovó, chapeuzinho vermelho foi logo acalmando a vovó, dizendo que aquele era um lobo bom, que não fazia mal a ninguém, mas que ele estava precisando de ajuda, pois sua espécie estava correndo risco de ficar em extinção devido a sua caça. E que o caçador malvado estava na floresta matando animais inocentes só por diversão. O Sr. Lobo  interronpeu chapeuzinho vermelho e disse a vovó:

_ Por favor, vovozinha! Precisamos pensar em uma maneira, para fazer o caçador parar de matar animais inocentes.

Então a vovozinha disse:

_ Acalme-se, Sr. Lobo eu acredito em minha netinha querida! Precisamos elaborar um plano para prender o caçador malvado em sua própria armadilha.

Chapeuzinho vermelho ficou feliz com a idéia da vovó e disse:

_ Tinha certeza que poderíamos contar com a senhora vovó! Com certeza, terá uma idéia brilhante para acabar com essas maldades do caçador.
Assim, a vovó chamou-os para dentro de sua casa, e enquanto degustavam os deliciosos doces trazidos por chapeuzinho vermelho, pensavam em um plano para salvar os bichos daquela floresta, e dar uma lição no caçador malvado.

Então a vovó disse:

_ Sempre que vou colher amoras na floresta para fazer tortas, tenho que tomar cuidado para não cair em armadilhas, preparados pelo caçador malvado. Sei de uma que fica bem próxima daqui debaixo de um jequitibá. Um buraco enorme no chão coberto com folhas secas.

Chapeuzinho vermelho foi logo dizendo:

_ Vamos atrair o caçador malvado para esta armadilha!

O Sr. Lobo disse:

_ Eu posso ser a isca! Mostre-me onde fica esta armadilha vovó, vou atrair o caçador malvado até ela.
E assim, eles deram sequencia no plano.

O sr. Lobo deixou a vovó e a chapeuzinho vermelho escondidas atrás do jequitibá proximo a aramadilha, e foi a procura do caçador malvado. No caminho durante a procura, ele avisava seus amigos animais sobre seu plano, e todos os bichos da floresta ficaram sabendo da armadilha, e foram assistir de perto a captura do caçador malvado.
Enquanto isso o sr. Lobo corre na floresta a procura do malvado caçador. Quando der repente ouve um tiro!
O sr. lobo para, e começa a observar, ele esta bem próximo do caçador,  precisa ser astuto e muito rápido. Do contrário, será atingido por um tiro, e tudo estará perdido. Então começou a ardar bem de vagar, e a observar o caçador, procurando uma maneira de colocar seu plano em prática.

Der repente, atirou-se na frente do caçador e se pos a correr, ele precisava ser muito rapido e não errar o caminho da armadilha. Seu coração  estava asselerado! Parecia que ia sair pela boca. O caçador estava bem atrás dele, prestes a lhe dar um tiro com sua arma. O sr. Lobo procurava correr em zigue zague, por entre os ramos e árvores da floresta. Até que ele consegue avistar o jequitibá, lugar onde esta a armadilha. Então, com um movimento muito rápido, ele dá um salto por cima da armadilha e cai do outro lado. Enquanto o caçador malvado cai em sua própria armadilha, e sua arma é arrancada de suas mãos pelo gorila esperto.
Então, o caçador malvado sentiu como é cruél ser preso em uma armadilha e refletiu sobre as maldades que fazia com aqueles animais inocentes que só queriam viver em páz na floresta. A vovó, a chapelzinho vermelho e todos os animais da floresta aplaudiram a esperteza do sr. Lobo Guará. E logo chamaram a polícia para prender o caçador malvado, que mesmo tendo se arrependido de tudo fez, passou um bom tempo na cadeia. E nunca mais quiz caçar animais.

E assim, os bichinhos daquela floresta viveram felizes para sempre naquele lugar!! 
Moral da História: Preservar a natureza, defender e não maltratar os animais.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Letramento como fator de inclusão social

INTRODUÇÂO
O trabalho busca uma reflexão sobre alfabetização e letramento dentro da educação e fora dela, mostrando que a sociedade estabelece padrões de exigência, e que um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. O indivíduo alfabetizado e letrado além de saber ler e escrever, responde adequadamente as demandas sociais da leitura e da escrita, posicionando-se para exercer as práticas sociais que a sociedade exige.
Os procedimentos adotados para esta pesquisa foram consultas bibliográficas que procurou refletir acerca da alfabetização e letramento como fator de inclusão social.

 
Letramento como fator de inclusão social.

 
Alfabetização e letramento são processos complicados, mas fundamentais para a inclusão social. Estes processos são considerados como condição indispensável para o domínio e compreensão da leitura e escrita. Não se deve haver uma divisão entre a alfabetização e o letramento. O processo de alfabetização ocorre durante toda a escolaridade e tem início antes mesmo da criança ingressar na escola. A criança, mesmo não alfabetizada, já tem contato com o mundo letrado. Pois, ela faz a “leitura” de rótulos, imagens, gestos, emoções. Esta a proximidade antes da letra às inseri no mundo letrado. Cabe à escola dar continuidade nesse processo compreendendo assim, a aprendizagem da leitura e da escrita como uma construção processual de conhecimentos, onde ocorrem as relações entre os saberes que o sujeito já possui com os novos saberes que estarão sendo despertados no cotidiano escolar. (SOARES, 1998)
O termo letramento é considerado por Magda Soares (2000, p.47) como “estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva as práticas sociais que usam a escrita”. No mesmo texto, a autora define alfabetização como “ação de ensinar/aprender a ler e escrever”. Sendo assim, alfabetização é um processo pelo qual a criança aprende a codificar e decodificar palavras, isto e uma aprendizagem de habilidades básica da leitura e da escrita. A alfabetização é baseada no aprendizado do alfabeto, sendo utilizada pelo indivíduo como um código de comunicação. Letramento é um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito. É levar o individuo a conviver com práticas reais de leitura e de escrita; substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade.
Ao se questionar a alfabetização e o letramento como meio de inclusão social, a exclusão se procede diante do preconceito em relação à falta de intimidade que o individuo possui com a escrita. A posição que os membros dos grupos “pouco letrados” ocupam na sociedade, possui a marca de exclusão, visto que a hipótese das competências necessárias e valorizadas se baseiam no pleno domínio da leitura, da escrita e de outras práticas letradas. Este processo de apropriação de conhecimento refere-se aos conceitos de letramento social e letramento escolar.
De acordo com Magda Soares (2003) os saberes aprendidos dentro e fora da escola são constituídos de maneiras diferentes e devem ser considerados, ao pensarmos em educação e/ou ao se trata de conhecimento de língua. Os indivíduos semianalfabetos ou analfabetos recebem tratamentos diferenciados aos da minoria que possui letramento. Por não terem acesso às informações necessárias estão sujeitos à manipulação de toda ordem.
Portanto a leitura é essencial na formação de um cidadão. Ela atua no processo de construção do conhecimento, como fonte de informação e formação cultural, se revelando como fator de inclusão social. "Através da leitura todos se tornam iguais, com as mesmas oportunidades. A leitura, além de tornar o homem mais livre, possibilita que ele vá a muitos lugares que sem a leitura jamais iria" (HOFFMANN 2009).
Conclusão
Visto que a sociedade hoje gira entorna da leitura e a escrita, compreende-se que estes processos são fatores de inclusão social. Já que não  basta que o indivíduo seja simplesmente alfabetizado, capaz de aprender a decodificar. Mas sim que o mesmo seja também letrado para que possa exercer as práticas sociais de leitura e escrita imposta pela sociedade. Percebe-se ainda que tudo que já foi feito é pouco, e que muita teoria e discussão não foram suficientes para mudar as estatísticas. A apropriação diferenciada de níveis de leitura e escrita concretiza-se a diferença entre os indivíduos, tornando-se fatores de inclusão na sociedade. Portanto acredita-se que a escola é indispensável para a assimilação da cultura letrada e uma cidadania mais plena.
Referencias Bibliográficas
SOARES, Magda Becker, Letramento, um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
-------------------------------------- MACIEL, Francisca, (2000). Alfabetização. Brasília: MEC/INEP/COMPED (série Estada do Conhecimento).
--------------------------------------Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf. Acesso em: 01 de Outubro de 2009.
HOFFMANN, Jussara. Texto de Hoffmann relacionado à Leitura. 2009. Disponível em: http://doidoeusodeperto.blogspot.com/2009/05/texto-de-hoffmann-relacionado-leitura.html

 

EDUCAÇÂO MODERNA

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/07/por-que-educacao-moderna-criou-adultos-que-se-comportam-como-bebes.html

TEMA: Que realidade do ensino da leitura e da escrita vive cada uma das escolas atuais? Serão, estas, reflexos do que estudamos até o momento?


Acomodação ou falta de conhecimento

O trabalho como professora de educação infantil me oferece a oportunidade de observar a realidade do processo de ensino da leitura e da escrita em sala de aula. Pode-se notar em alguns professores a falta de comprometimento com o seu trabalho, talvez por acomodação ou por falta de conhecimento sobre a pedagogia construtivista.

Alguns profissionais encontram-se decepcionados com sua profissão, se queixam a respeito da desvalorização do professor como profissional, da indisciplina dos alunos, da falta de compreensão e ausência dos pais etc. E isto acarreta uma desmotivação a estes profissionais, fazendo com que eles se acomodem, e passem a não se interessar mais pelo aprendizado do seu aluno. Em rodas de conversas entre professores, sempre se ouve falar: “Hoje não há mais reprovação mesmo, vou passar este aluno pra frente”! (...) “Não vou mais esquentar minha cabeça, minha aposentadoria esta saindo”! (...) ”Já estudei demais, agora chega”! E outras reclamações que afirmam a falta de interesse e comprometimento com o ensino/aprendizagem. Sendo assim, é comum encontrar alunos semialfabetizados em diversas séries do ensino fundamental, ou alunos com dificuldades para escrever, por falta de trabalhar a coordenação motora dos mesmos, (estes por sua vez escrevem de traz para frente).

Acredita-se que a falta de conhecimento dos professores sobre a pedagogia construtivista, os levem a trilhar por caminhos desconhecidos, e assim, eles acabam se perdendo ao longo da jornada, abandonando o compromisso que assumiu com a sociedade ao aceitar o cargo de professor.

Isto nos leva a refletir que não importa qual a escolha do método a ser utilizado na alfabetização, se é o método tradicional ou o construtivista. O que importa é se este método esta dando certo ou não, se o professor tem compromisso ou não com o ensino/aprendizagem. Descobrir onde está o erro, o porquê, as crianças não estão sendo alfabetizadas. E combater esta falha, que não é só do professor. Mas sim, de todos que estão envolvidos na educação.

Resumo sobre o texto “Reflexões Sobre Alfabetização” Emília Ferreiro,


Segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização é uma maneira de se tomar posse das funções sociais da escrita. De acordo com seus conceitos apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização, seus desenvolvimentos não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida. Para FERREIRO não há necessidade do uso de outro termo (no caso letramento) para nomear algo que já deveria estar dentro do processo de alfabetização.

Podemos distinguir uma prática de letramento em crianças pequenas, quando elas fingem ler um livro através das figuras. Essas práticas são estimuladas, quando aceitamos esta “brincadeira” e encorajamos este tipo de atividade nas crianças.


Já a alfabetização está ligada à compreensão de escrita como código, que é preciso interpretar, ou um conjunto gramatical com compreensão de línguas.  Geralmente essas práticas de escrita dependem da escola para serem apreendidas.

Emilia Ferreiro resalta a combinação destes aspectos como objetos de ensino na escola, já que a prática social é associada à língua, vista como um conjunto de regras para melhorar a ordenação e funcionamento, agregadas  aos usos sociais da escrita.

Considerando estas duas concepções, podemos compreender através desta pesquisa, o entendimento da linguagem subjacente e a atuação do professor e, consequentemente, com a forma como é construído o saber linguístico em sala de aula. Deste modo a relação entre a teoria e a prática, levará os professores a refletir sobre o papel desempenhado em sala de aula, podendo ser traçado uma relação entre a concepção de linguagem e suas práticas pedagógicas. Levando-os a observar ou revelar a forma com que lidam com o conhecimento linguístico, explorando essas duas dimensões, (teórica, prática). A teórica poderá desenvolver uma reflexão e confronto, entre as concepções de linguagens. E a prática relacionará essas concepções ao fazer pedagógico do professor, avaliando as diferentes formas de atuação em sala de aula, refletindo sobre os diferentes modos de abordar o conhecimento.

Para a escrita torna-se legível para o adulto, a criança passa por várias fases até chegar à hipótese alfabética, em cada fase é feita uma sondagem através de uma avaliação diagnóstica, para verificar o nível de aprendizagem da criança. Embora seja diagnóstica de que a criança ainda não tenha o domínio da escrita, o que ocorrerá gradativamente. Esse processo deve ser estimulado pelo adulto, tanto na escola como em ambiente familiar. Pois a escrita não é apenas um produto escolar e sim um objeto cultural.

É fundamental que a leitura seja um hábito na vida da criança, pois esta reflete de forma significativa na escrita da criança (e do adulto também). O estimulo que a criança recebe quanto à leitura é fundamental no aprendizado da escrita. A leitura fará com esta criança se aproprie da ortografia correta.

Entender que esta aprendizagem se fará gradativamente é fundamental. O fato de uma criança ter um aprendizado melhor que a outra, não significa que uma tem mais capacidade que a outra. As diferenças individuais devem ser respeitadas, as criticas e punições neste caso não são aconselhadas, pois isto poderia acarretar um atraso no desenvolvimento da criança. A associação da leitura e a escrita com atividades prazerosas é um caminho para que o aluno tenha desejo em praticá-las, e com isto facilitará seu aprendizado.